Tribunal de Contas
DPGE realiza primeira Reunião de Avaliação Estratégica da atual gestão
A Diretoria de Planejamento e Gestão Estratégica do Tribunal de Contas de Minas Gerais realizou hoje, 30 de junho, a primeira Reunião de Avaliação Estratégica (RAE) de 2023. Previsto na Resolução 08/2017, o encontro acontece trimestralmente com o objetivo de avaliar o desempenho tático do TCE.
O estudo verifica os trabalhos que estão em planejamento e o que está em execução e se eles estão dentro do prazo previsto.
Segundo a diretora Milena de Brito Alves, a reunião também é uma oportunidade de mobilizar um pouco mais as pessoas que estão envolvidas na execução da estratégia.
O evento no Auditório da Escola de Contas reuniu a alta direção do TCE mineiro, como representantes da presidência, superintendências,
Diretoria de Planejamento e a linha sucessória, vice-presidência, representantes do gabinete do corregedor e do ouvido, além de diretores das áreas de contribuição, gerentes de projetos e responsáveis por ações estratégicas.
Fred La Rocca/ Coordenadoria de Jornalismo e Redação
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.