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Delete já! Apps para Android têm vírus disfarçado que rastreia usuário

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Veja a técnica usada pelos apps para roubar dados
Unsplash/Azamat E

Veja a técnica usada pelos apps para roubar dados

Dois aplicativos para Android se disfarçam de gerenciadores de arquivos para rastrear dados pessoais dos usuários, de acordo com descoberta da empresa de cibersegurança Pradeo.

Os aplicativos são o ‘File Recovery & Data Recovery’ e o ‘File Manager’, ambos do mesmo desenvolvedor. De acordo com a Pradeo, os apps roubam dados dos usuários e enviam para diversos servidores, a maior parte deles na China.

A empresa de cibersegurança avisou o Google sobre as ações maliciosas dos aplicativos. No momento da publicação desta reportagem, os aplicativos não estão mais disponíveis na Google Play Store.

Como funciona o golpe

Os aplicativos se disfarçam de gerenciadores de arquivos mas, na realidade, são utilizados para roubar dados pessoais dos usuários. Dentre eles, estão:

  • Listas de contatos dos usuários do próprio dispositivo e de todas as contas conectadas, como e-mail e redes sociais;
  • Imagens, áudios e vídeos;
  • Localização do usuário em tempo real;
  • Código do país;
  • Nome do provedor de rede;
  • Código de rede do provedor de SIM;
  • Número da versão do sistema operacional, que pode levar à exploração vulnerável do sistema;
  • Marca e modelo do aparelho.
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Para se disfarçar, os aplicativos utilizam algumas técnicas. A primeira delas é inflar o número de usuários. Juntos, os apps tinham mais de 1,5 milhão de dowloads, mas não tinham avaliações. Segundo a Pradeo, isso é um indicativo de que os hackers manipularam os downloads para parecer que os aplicativos eram confiáveis.

Uma vez instalados, os aplicativos usam outras duas técnicas para conseguirem roubar dados. A primeira é forçar a reinicialização do celular de vez em quando – assim, o app consegue se manter em funcionamento em segundo plano. A segundo estratégia é ficar com o ícone ocultado, fazendo com que o usuário se esqueça de que tem o app baixado e, portanto, não o exclua.

Como se proteger

Se você tem um desses aplicativos baixados no seu celular, é essencial fazer a exclusão. Para não cair em fraudes como essa no futuro, veja algumas dicas:

  • Antes de baixar um app, confira se o número de downloads condiz com o número de comentários. Se houver milhares ou milhões de downloads e nenhum ou poucos comentários, desconfie;
  • Sempre leia os comentários, sobretudo os negativos;
  • Desconfie de aplicativos que pedem permissões não relacionadas ao seu uso. Por exemplo, se um aplicativo de calculadora solicitar acesso às suas fotos, desconfie;
  • Pesquise sobre a desenvolvedora do aplicativo e opte pelas opções mais confiáveis;
  • Nunca baixe aplicativos fora das lojas oficiais.
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Fonte: Tecnologia

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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