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Começa hoje em Cascavel, no Paraná, o Show Rural Coopavel de Inverno

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Começa nesta terça-feira (22.08) em Cascavel, no Paraná a 4a. edição do Show Rural Coopavel de Inverno com a participação de cerca de 20 empresas de âmbito nacional e internacional, focadas na triticultura.

Entre trigo e outras culturas indicadas para os meses frios do ano, serão lançadas 15 novos cultivares e mais de 40 serão apresentados em demonstrações, incluindo triticale, aveia, centeio, plantas de cobertura e também pastagens.

A Embrapa, em parceria com a Fundação Meridional, lançará no Show Rural de Inverno a cultivar de triticale Tambaqui e serão apresentadas cinco cultivares de trigo, além de debatidos diferentes temas técnicos. A Embrapa Trigo apresentará três cultivares de trigo e duas de cevada.

ABRS Tambaqui é aprimeira cultivar de triticale do mercado com resistência à germinação na espiga. A cultivar possui ciclo precoce, produtiva, com ampla adaptação e excelente estabilidade no rendimento de grãos.

O presidente executivo da Coopavel, Dilvo Grolli, destaca que o evento proporcionará aos triticultores acesso a uma gama completa de informações e recursos, concentrados em um só local, contribuindo para uma melhor compreensão da cultura do trigo, especialmente para os produtores rurais do Paraná, estado com uma das médias de produtividade mais elevadas do grão no país.

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A mostra técnica nos estandes será direcionada a diversos públicos, abrangendo desde triticultores e produtores rurais interessados em explorar o potencial do trigo como investimento até estudantes, técnicos e profissionais vinculados à cadeia do agronegócio.

Rogério Rizzardi, coordenador do Show Rural Coopavel de Inverno, realça o compromisso do evento em destacar as inúmeras possibilidades que a cultura do trigo oferece, em constante expansão no país.

Até pouco tempo, o Brasil dependia significativamente de importações para suprir mais da metade da demanda por trigo, porém, agora, a autossuficiência está a menos de três milhões de toneladas de distância.

De acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), na safra 2022/2023, a expectativa é uma colheita de cerca de 10 milhões de toneladas, enquanto o consumo está estimado em 12,4 milhões. A área cultivada no país para este ano deve atingir 3,3 milhões de hectares, com uma média de produção de 2,9 mil quilos por hectare.

Os estados do Sul desempenham um papel de destaque na produção nacional de trigo. Juntos, eles devem ser responsáveis por 8,5 milhões de toneladas na safra atual, com 4,6 milhões provenientes do Rio Grande do Sul, 3,5 milhões do Paraná e 431 mil toneladas de Santa Catarina.

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As áreas plantadas estão projetadas para 1,45 milhão de hectares no Rio Grande do Sul, 1,35 milhão no Paraná e 140,5 mil hectares em Santa Catarina. A média de produtividade nos três estados do Sul supera 3 mil quilos por hectare, enquanto no Oeste do Paraná esse número já chega a 3,9 mil quilos por hectare.

SERVIÇO

O parque do Show Rural Coopavel de Inverno será aberto diariamente a partir de 8h30.

O acesso ao parque não tem custos.

O estacionamento é gratuito.

Neste ano, o almoço dos participantes também será gratuito.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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