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Tribunal de Contas

Equipe técnica do Tribunal avalia Planos de emergência das barragens de mineração

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Analistas da Coordenadoria de Auditoria de Obras e Serviços de Engenharia do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), reuniram-se, no dia 12 de setembro, com agentes da Defesa Civil dos municípios de Nova Lima e Itabirito para conhecer a infraestrutura dos órgãos municipais.

A atividade faz parte de uma ação de fiscalização de Auditoria coordenada, do tipo Operacional, desenvolvida em conjunto com o TCU e TCE-PA por meio da Rede Integrar, e visa avaliar a execução da Política Nacional de Segurança de Barragens de Mineração quanto ao seu alcance junto à população afetada, resposta a acidentes e minimização de danos e perdas de vida.

Além das visitas mencionadas, foram aplicados questionários para uma amostra de municípios selecionados a partir de critérios de riscos, para verificar se os Planos de Ação de Emergência das Barragens de Mineração (PAEBM) das barragens situadas em seus territórios se encontram protocolados na Defesa Civil, se os mesmos se encontram atualizados, e, ainda, se houve participação da população e da Defesa Civil na elaboração e implementação destes planos. A Auditoria também envolve órgãos estaduais ligados ao tema, para avaliar a articulação institucional entre as esferas municipais e estaduais.

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Como resultado da Auditoria, a equipe espera que a população potencialmente afetada tenha fácil acesso ou consulta aos documentos e informações sobre procedimentos de emergência, sendo os mesmos disponibilizadas à população de forma clara, objetiva e atualizada. Além disso, espera-se que as conclusões possam proporcionar uma maior articulação institucional entre as esferas municipal, estadual e federal da defesa civil, bem como uma melhor interlocução entre os principais agentes envolvidos com o PAEBM, em benefício da população.


Coordenadoria de Auditoria de Obras e Serviços de Engenharia (CAOSE)

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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