Política
Projeto de adesão ao RRF tem votação adiada na Comissão de Justiça
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) adiou para a próxima terça-feira (31/10/23) a votação do Projeto de Lei (PL) 1.202/19, que autoriza o Executivo a aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Em reunião nesta quarta (25), o relator da matéria, deputado Arnaldo Silva (União), apresentou novo substitutivo ao projeto e concedeu vista do texto aos deputados Doutor Jean Freire (PT) e João Magalhães (MDB).
A proposição prevê que o RRF terá vigência de nove anos e terá início com a homologação do Plano de Recuperação Fiscal pelo presidente da República. O plano, discutido na ALMG nesta semana, detalha as ações do governo com vistas ao equilíbrio fiscal e financeiro. Na ocasião, parlamentares cobraram mais transparência das propostas. O governo pretende, com o RRF, renegociar dívidas com a União, calculadas em aproximadamente R$156 bilhões.
Ficam autorizadas, de acordo com a proposição original, a realização de leilões de pagamento e, ainda, a redução dos incentivos ou benefícios fiscais dos quais decorram renúncias de receitas, no percentual mínimo de 20%.
Mudanças
O substitutivo nº 4 (outros três foram enviados pelo próprio governador) traz modificações que, segundo o relator, resguardam a constitucionalidade, a juridicidades e, ainda, formalidades da proposição. O texto prevê, por exemplo, a vinculação de receitas provenientes da venda de estatais e empresas públicas ou concessão de serviços e ativos ao pagamento de passivos de dívidas. Também prevê ressalvas para viabilizar a celebração de convênios com municípios e entidades.
Outra exigência é a destinação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) conforme previsto em lei federal específica. Atualmente, o governo vem sendo acusado de usar esses recursos em outras áreas.
Arnaldo Silva ainda desvinculou do PL 1.202/19 a discussão sobre o teto de gastos, segundo ele, por vício jurídico. Assim, esse tema passará a tramitar de forma independente, como um Projeto de Lei Complementar (PLC). A intenção do governo é limitar o crescimento anual das despesas primárias do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social do Estado à variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O relator ainda realizou ajustes para suprimir medidas que já foram tratadas em lei específica, como a conversão do Programa de Reestruturação e de Ajuste Fiscal em Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal (PAF). E fez atualizações em razão de mudanças realizadas pela União nas normas que tratam do RRF.
“O avanço é a cada passo, a cada diálogo. Temos que buscar o equilíbrio das contas do Estado, mas também temos que considerar as questões dos servidores. Esses são aperfeiçoamentos que não adentram no mérito da proposta, o que será aprofundado na Comissão de Administração Pública”, afirmou o relator.
O deputado Ulysses Gomes (PT) avaliou como importante a previsão das ressalvas no texto do projeto e também a desvinculação do teto de gastos, mas deixou clara a posição contrária à adesão ao RRF. “É penoso para os servidores e para os serviços públicos, o que afeta toda a sociedade”, enfatizou.
Já a deputada Beatriz Cerqueira (PT) tratou como “precioso” o tempo conquistado até a apreciação da proposta e convocou os sindicatos presentes à reunião a intensificarem a mobilização.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG
Política
Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão
Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.
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