Rural
Piauí investiu cerca de R$ 220 milhões em melhorias nas estradas
A empresa CS Grãos do Piauí investiu cerca de R$ 220 milhões em melhorias nas estradas Transcerrados (PI-397) e Palestina (PI-262) para facilitar o transporte da produção agrícola na região sul do estado.
A empresa está planejando um investimento total de aproximadamente R$ 800 milhões ao longo de 30 anos para melhorar as condições das rodovias. Estas estradas abrangem 25 municípios, representando 25% da área do estado do Piauí e atendendo uma população de quase 200 mil habitantes.
Dentro do escopo da Parceria Público Privada (PPP), foram 144 KM de pavimentação contemplados. Além disso, por meio do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), foram realizados 4 mil atendimentos ao público que utilizou as rodovias.
A empresa também promoveu capacitações com foco em segurança do trabalho, totalizando 171 horas de cursos na CS Grãos e empresas parceiras, além de mais de 280 horas de treinamento pela Comunidade SIMPAR. Como resultado, alcançaram 1 milhão de horas de trabalho sem acidentes com afastamentos.
Sobre a CS Infra – A CS Infra é uma plataforma responsável pela gestão de concessões de longo prazo, incluindo diversas empresas, como a Ciclus Ambiental, concessionárias de infraestrutura como a CS Grãos do Piauí, CS Aratu 12 e CS Aratu 18, além de concessões em transporte público e espaços urbanos, como o BRT em Sorocaba (SP) e o Mercado Municipal Miguel Sutil e Centro Histórico de Cuiabá (MT).
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.
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