Rural
Brasil faturou R$ 8,4 bilhões em 22 dias de janeiro, com a exportação de açúcar
O Brasil exportou 3,202 milhões de toneladas de açúcar e melaços nos primeiros 22 dias úteis de janeiro, gerando um faturamento de aproximadamente R$ 8,445 bilhões.
Este volume representa um aumento de quase 60% em comparação com o mesmo período de 2023, quando foram exportadas 2,025 milhões de toneladas, totalizando uma receita de R$ 4,4836 bilhões.
A média diária de exportação cresceu cerca de 58%, de 92,071 mil toneladas por dia em janeiro de 2023 para 145,564 mil toneladas por dia em janeiro deste ano, com o preço por tonelada subindo mais de 19%, atingindo aproximadamente R$ 2.638,50.
MERCADO – A alta nos preços no mercado internacional apresenta uma oportunidade de ouro para o Brasil, consolidar sua posição de liderança mundial na produção e exportação de açúcar.
Com o mundo buscando alternativas mais sustentáveis de energia, o setor sucroenergético brasileiro, com sua capacidade de produzir etanol a partir da cana-de-açúcar, posiciona-se como um protagonista na transição energética global.
A demanda crescente por produtos sustentáveis abre caminho para o Brasil não só para expandir sua produção de açúcar mas também para capturar investimentos estrangeiros que buscam associar-se a iniciativas mais ecológicas.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.