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Tribunal de Contas

Primeira Câmara suspende licitação em Brumadinho

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A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) confirmou, na sessão de ontem (2/4/2024), a decisão monocrática do conselheiro substituto Telmo Passareli de suspender o Processo Licitatório n. 391/2023 da Prefeitura de Brumadinho, na contratação de empresa para construção de conjunto habitacional com 260 unidades.

Violação do interesse público, do princípio da vantajosidade e dano ao erário foram as irregularidades apontadas na denúncia (Processo n. 1164214) pela empresa Altho Empreendimentos e Construções Ltda. que apresentou proposta no valor de R$63.964.957,60, mas foi inabilitada em razão de não ter fornecido atestados de qualificação técnica para execução da obra, conforme edital.

O Consórcio CH Manoel José Barcelos fez proposta final de R$82.500.000,00. Então, o relator concluiu por discrepante o valor de quase R$ 19 milhões a mais para a Administração Pública entre o valor daquela empresa e a ganhadora.

Dessa forma, acompanhado pelos conselheiros Agostinho Patrus e Durval Ângelo, Telmo Passareli proferiu medida cautelar de suspensão do certame até que a Unidade Técnica do TCEMG analise a matéria, e fixou prazo de cinco dias para que o Município comprove a suspensão da licitação, sob pena de multa.

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Regina Kelles | Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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