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Rural

Colheita de soja em Mato Grosso atinge quase 100% da área plantada

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A colheita da soja em Mato Grosso atingiu 99,68% dos 12,1 milhões de hectares destinados à safra 2023/24, de acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgados nesta quinta-feira (04.04). Diversas regiões do estado registram um progresso significativo nos trabalhos, com apenas algumas áreas remanescentes em processo de colheita.

Conforme o levantamento semanal do Imea, as regiões centro-sul, nordeste e oeste do estado, juntamente com a sudeste, ainda têm colheitadeiras em campo nesta semana, mesmo que em estágio avançado. A região sudeste é a que apresenta o maior atraso, com 98,84% de sua área colhida, enquanto as demais regiões se aproximam do encerramento da safra.

O avanço na colheita da soja foi de 1,11 ponto percentual na variação semanal, refletindo o rápido andamento dos trabalhos nas últimas semanas. Em comparação com a mesma época do ano anterior, a atual safra está ligeiramente adiantada, com 99,68% de área colhida, em contraste com os 99,03% registrados no período anterior.

A conclusão da colheita em diferentes regiões do estado segue um padrão, com o médio-norte e norte encerrando os trabalhos cerca de duas semanas atrás, enquanto a noroeste concluiu na semana passada. Esse avanço rápido é um reflexo da eficiência e da tecnologia aplicadas na agricultura mato-grossense, que garantem uma produção robusta e uma colheita ágil.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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