Coluna Minas Gerais
40º CMM: 2º Fórum Mineiro de Comunicação destaca a importância de ações estruturadas para o reconhecimento da gestão

AMM | Divulgação
Uma comunicação estratégica é essencial para fortalecer a imagem institucional e gerar reconhecimento positivo da gestão pública. Durante o 2º Fórum Mineiro de Comunicação, realizado no primeiro dia do 40º Congresso Mineiro de Municípios (6/5), o professor e consultor de Marketing Político Marcelo Vitorino apresentou a palestra “Como vencer o desafio de comunicar bem com o cidadão e ter a gestão reconhecida”. A proposta foi discutir a comunicação como uma ferramenta estratégica para aproximar as administrações municipais da população.
Segundo Vitorino, ações bem planejadas contribuem diretamente para o fortalecimento da confiança entre a comunidade e o poder público. “A comunicação da gestão tem que ser sólida o suficiente para que, quando chegue uma informação inverídica ao cidadão, ele consiga filtrar e dizer: ‘não, isso aqui não está acontecendo’”, afirmou.
Com a sala cheia, o palestrante trouxe exemplos práticos, destacou a importância de se contar com profissionais capacitados e reforçou que a comunicação de gestão deve tanto informar sobre os serviços públicos quanto proteger a administração de ataques indevidos. “É muito difícil alguém numa cidade usufruir 100% dos serviços que a prefeitura oferece. Por isso, comunicar é essencial”, explicou.
Vitorino também deixou um recado aos participantes: “Uma comunicação não salva uma gestão ruim, mas ajuda muito uma gestão que de fato está trabalhando”.
É preciso se comunicar
Em um cenário de crescente exigência por transparência e proximidade, a comunicação institucional ganha ainda mais protagonismo. No painel “Narrativa de Poder – Comunicação Pública em 360 graus”, com a participação de prefeitos e jornalistas, a necessidade de comunicar com clareza e estratégia foi unanimidade.
“Temos como obrigação entregar uma cidade melhor, mas também de comunicar o que é feito”, destacou o prefeito de Barbacena, Carlos Du.
O jornalista e diretor-executivo do O Fator, Lucas Ragazzi, reforçou o papel da imprensa como parceira estratégica: “Uma equipe de comunicação eficiente e proativa consegue estabelecer uma relação de confiança com a imprensa — e isso é crucial em momentos de crise”.
Já o prefeito de Ipanema, Júlio Fontoura, compartilhou um case de sucesso: “Ipanema é uma cidade com poucos recursos e precisávamos de uma marca. Criamos a Festa do Queijo e ficamos conhecidos em todo o País, com mídia gratuita. Comunicação é aproximação”.
Para o sócio-executivo da Deja Estratégia, Rodrigo Bueno, a comunicação está no centro da excelência administrativa. “Um mandato de excelência é baseado em três pilares: política, gestão e comunicação”.
O painel foi mediado pela jornalista e diretora de Comunicação da AMM, Tatiana Moraes.
Inteligência Artificial a favor da comunicação pública
Outro tema que chamou atenção no fórum foi a palestra “Comunicação Política em Mandato com Inteligência Artificial”, apresentada pelo escritor e mestre em Ciência Política Gilberto Musto.
Segundo Musto, a efetividade na comunicação institucional depende de uma estrutura narrativa clara. “Para comunicar com precisão, é preciso seguir três passos: primeiro falar da dor, depois mostrar o problema e, por fim, apresentar a solução. A maioria das instituições inverte essa lógica”, alertou.
Durante a palestra, o especialista também compartilhou prompts de comando que auxiliam na criação de conteúdo, gestão de crise e outras atividades de comunicação. “O uso da Inteligência Artificial tem custo zero. O que vocês precisam é criatividade e conhecimento. Com isso, já têm em mãos uma poderosa ferramenta de trabalho”, concluiu.


Coluna Minas Gerais
PIB do agronegócio mineiro alcança R$ 235 bilhões em 2024

FAEMG SENAR | Divulgação
Alta nos preços impulsiona crescimento do setor, que responde por 22,2% da economia estadual
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio de Minas Gerais somou R$ 235,0 bilhões em 2024, um crescimento nominal de R$ 20,5 bilhões em relação ao ano anterior. O avanço foi impulsionado principalmente pela valorização média de 10,2% nos preços dos produtos agropecuários, compensando a leve queda de 0,5% no volume real de produção.
Os dados foram apresentados nesta segunda-feira (30/6), em coletiva realizada pela Fundação João Pinheiro (FJP), Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e Sistema Faemg Senar, e já estão disponíveis no site da FJP.
A retração no volume produzido concentrou-se no núcleo das atividades primárias. Por outro lado, a agroindústria e os serviços relacionados ao agronegócio registraram crescimento real de 1,7%, demonstrando a força da cadeia produtiva como um todo.
O Valor Adicionado Bruto (VAB) das atividades agrícolas, pecuárias e florestais passou de R$ 61,8 bilhões em 2023 para R$ 70,0 bilhões em 2024. Já os demais elos do agronegócio — como agroindústria, comercialização, serviços e distribuição — evoluíram de R$ 152,7 bilhões para R$ 165,0 bilhões no mesmo período.
“Chamou nossa atenção a forte elevação dos preços de commodities agrícolas importantes para a economia de Minas Gerais”, afirmou o pesquisador Raimundo Leal, da FJP.
Na agroindústria, os destaques foram os segmentos de alimentos, bebidas, produtos do fumo, biocombustíveis, fertilizantes fosfatados e móveis, além de insumos como eletricidade e derivados de petróleo. Nos serviços, tiveram maior impacto as áreas de comercialização, alimentação fora do lar, alojamento e serviços financeiros.
“Esse resultado reforça a resiliência da agropecuária mineira. Mesmo com intempéries climáticas e oscilações na produção primária, o setor cresceu em valor graças à integração da cadeia produtiva — dos insumos ao consumidor. Isso reafirma o agro como um dos grandes motores da nossa economia”, destacou Antônio de Salvo, presidente do Sistema Faemg Senar.
O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Thales Fernandes, também celebrou o desempenho:
“Os números mostram que 22,2% do PIB mineiro vêm do agro, setor que gera empregos, movimenta o comércio e fortalece a balança comercial. A FJP tem papel estratégico ao mensurar, com rigor, essa participação.”
Evolução histórica
As estimativas preliminares da FJP mostram a trajetória de crescimento do agronegócio no Estado:
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2022: R$ 203,1 bilhões (22,4% do PIB estadual de R$ 906,7 bilhões)
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2023: R$ 214,5 bilhões (22,1% do PIB estadual de R$ 969,2 bilhões)
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2024: R$ 235,0 bilhões (22,2% do PIB estadual de R$ 1,058 trilhão)
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