Coluna Minas Gerais

Projeto Compra Estratégica mobiliza produtores rurais na Zona da Mata

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Com foco na aquisição coletiva de insumos, o Projeto Compra Estratégica, do Sistema Faemg Senar, mobilizou mais de 150 participantes em cinco encontros de sensibilização realizados na última semana nos municípios de Piraúba, Conselheiro Lafaiete, Entre Rios de Minas, Guarani e Juiz de Fora.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Instituto Antônio Ernesto de Salvo (INAES) — núcleo de inovação, projetos e pesquisa do Sistema Faemg Senar —, sindicatos de produtores rurais e a Bioma Investimentos. O objetivo é ampliar o acesso a insumos agrícolas com preços mais competitivos, possibilitando aquisições em momentos estratégicos do calendário produtivo.

Como próximo passo, serão criados grupos de WhatsApp por município, com o intuito de facilitar o compartilhamento de ofertas e a coleta de demandas locais, fortalecendo a comunicação entre produtores e fornecedores.

No município de Paula Cândido, onde o projeto já está em operação, os resultados têm sido promissores. Os produtores locais registraram uma economia média de 9% na compra de itens como caroço de algodão e farelo de soja, além de avanços na organização da logística de distribuição. A atuação em conjunto também gerou redução nos preços praticados por fornecedores da região.

“A iniciativa tem potencial para se consolidar como um modelo de referência para os sindicatos em todo o estado, fortalecendo a competitividade na compra de insumos e promovendo maior eficiência no uso de recursos e no entendimento de mercado”, destaca Bruno Rocha, gerente executivo do INAES.


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3ª AVALIAÇÃO TÉCNICA ATeG AGROINDÚSTRIA

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Dedicação e qualidade: queijos nota 100 em Alagoa

Alagoa tem motivos de sobra para comemorar: quatro queijos produzidos no município conquistaram a nota máxima na 3ª Avaliação Técnica dos Queijos ATeG Agroindústria, realizada durante o Festival do Queijo Artesanal de Minas, em Belo Horizonte. Entre os 248 inscritos, apenas 18 queijos atingiram a nota 100 — um reconhecimento importante para o trabalho realizado no Sítio Nhá Chica e no Sítio Três Irmãos, ambos atendidos pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Sistema Faemg Senar.

Sítio Três Irmãos: tradição e inovação premiadas

Três certificados de excelência ficaram com o Sítio Três Irmãos, que se destacou com os queijos tradicional 30 dias, capa preta e maturado em tábuas de araucária por 60 dias — todos com nota 100. As iguarias são produzidas por Aldo Gabriel de Barros, segunda geração de uma família de queijeiros. Sozinho, ele conduz a produção há 12 anos e já coleciona prêmios, resultado de uma trajetória de dedicação e constante busca por melhorias.

“Me inscrevi no ATeG porque sei que sempre dá para melhorar. São os detalhes que fazem a diferença”, afirma Gabriel.

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No XIV Festival de Queijos e Azeites de Alagoa, realizado entre 17 e 22 de junho, ele também foi premiado: medalha de bronze com o queijo tradicional de 1kg e prata com o tradicional de 5kg. Com uma produção diária de apenas dez queijos, a demanda já supera a oferta. Com vendas online, os produtos chegam a diversas cidades do Brasil, incluindo novas variedades como os queijos temperados com tomate e manjericão — sempre com muito capricho e o sabor autêntico de Alagoa.

Sítio Nhá Chica: superação e excelência

No Sítio Nhá Chica, o dia começa cedo. Às 3h da manhã, Francelim Mendes inicia a primeira ordenha. A propriedade conta com nove vacas, cujos leites alimentam a queijaria artesanal da família. A esposa, Marcelena, e o filho João Victor, de 14 anos, também participam da produção.

A história começou há sete anos, quando a família retornou de Baependi para Alagoa e assumiu a antiga queijaria de um tio. No início, a produção era rústica e informal. Foi só em outubro de 2024 que passaram a integrar o Programa ATeG, determinada a mudar esse cenário e alcançar o padrão dos melhores queijos de Minas.

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“Ouvi de muita gente que buscar registro e aumentar a produção só atrairia fiscalização e nos faria quebrar”, lembra Marcelena. Mas eles decidiram seguir em frente.

Com orientação da técnica de campo Laura Durço Machado, investiram R$ 80 mil na nova queijaria: equipamentos em inox, ordenhadeiras mecânicas, paredes azulejadas e processos sanitários rigorosos. O leite chega direto ao tacho, sem contaminações. A produtividade melhorou: passaram de 12 para pouco mais de 10 litros de leite por quilo de queijo. O preço do quilo também subiu: de R$ 33 para R$ 48.

Todo esse esforço foi reconhecido com a nota 100 do queijo maturado tradicional 30 dias. O certificado foi entregue com orgulho pela técnica Laura e pelo supervisor Paulo Globo.

“A gente deve tudo isso ao ATeG”, agradece Marcelena.

“Essa é a maior recompensa do nosso trabalho: ver a vida das pessoas melhorar com dedicação, técnica e coragem para inovar”, comemora Laura.

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