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Sistema participa de evento mundial de saúde animal

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FAEMG SENAR | Divulgação

O Sistema Faemg Senar está presente na 92ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), realizada de 25 a 29 de maio, em Paris, na França. Considerado um dos principais fóruns globais sobre sanidade animal, o evento reúne representantes de 183 países, além de organizações internacionais, especialistas e lideranças do setor produtivo.

Representando a agropecuária mineira, participa o gerente de Relações Institucionais e Governamentais do Sistema Faemg Senar, Altino Rodrigues Neto. Integram também a comitiva de Minas Gerais o diretor técnico do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), André Almeida Santos Duche, e o coordenador do Programa de Vigilância da Febre Aftosa do IMA, Natanael Lamas Dias.

“Este é um evento estratégico para debater os desafios e avanços da saúde animal no mundo. É aqui que ocorrem os reconhecimentos sanitários, e vivemos a expectativa do anúncio do Brasil como país livre de febre aftosa sem vacinação. Além disso, acompanhamos debates fundamentais no seminário técnico sobre vacinas, com destaque para o desenvolvimento de imunizantes contra influenza aviária e tuberculose bovina. Participar deste espaço é essencial para alinharmos nossas ações às tendências globais, fortalecer parcerias e apresentar a força da pecuária brasileira no cenário internacional”, destaca Altino Rodrigues.

A abertura oficial ocorreu no domingo (25), na Maison de La Chimie, com a presença dos ministros da Agricultura de dezenas de países. Na cerimônia, foram homenageados profissionais que se destacaram na atuação pela saúde animal, entre eles o fiscal federal agropecuário brasileiro Jamil Gomes de Souza, do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

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Avanços na saúde animal global

Ao longo dos cinco dias de evento, os delegados discutem e votam resoluções técnicas e administrativas que impactam diretamente a sanidade animal em escala global. Um dos destaques desta edição é o fórum inédito sobre vacinas e vacinação animal, que reúne especialistas, setor privado e sociedade civil para debater soluções e estratégias de prevenção de doenças.

A grande expectativa é pela oficialização, no encerramento, do reconhecimento internacional do Brasil como país livre de febre aftosa sem vacinação — uma conquista histórica, fruto de décadas de trabalho conjunto entre os setores público e privado. Esse avanço abre portas para novos mercados, gera mais competitividade internacional e fortalece a pecuária de Minas Gerais e do Brasil.

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Coluna Minas Gerais

Brasil propõe novo modelo de financiamento climático com foco em justiça social e sustentabilidade

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Sigma Lithium / Divulgação

Durante o II Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza, especialistas destacaram o papel estratégico do Brasil na transição energética e no mercado global de minerais críticos.

O evento, realizado no Rio de Janeiro, reuniu lideranças políticas, empresariais e da sociedade civil para discutir soluções financeiras que conciliem desenvolvimento sustentável, justiça social e preservação ambiental. A pauta é considerada estratégica no caminho rumo à COP30, que será sediada em Belém (PA).

Organizado pelas instituições Open Society Foundations, Instituto Clima e Sociedade (iCS), Instituto Igarapé, Instituto AYA, Instituto Itaúsa e Instituto Arapyaú, o encontro foi voltado para representantes do setor público, da iniciativa privada, de instituições financeiras, agências multilaterais, academia, organizações da sociedade civil e imprensa.

O embaixador André Corrêa do Lago, presidente designado da COP30, ressaltou os desafios históricos do financiamento climático e a necessidade urgente de inovação:

“Havia uma expectativa de que os fundos de clima suprissem as necessidades dos países em desenvolvimento, mas os valores nunca chegaram ao patamar esperado. Precisamos repensar como reunir os recursos necessários — esse número de 1,3 trilhão pode assustar, mas, trabalhando juntos, podemos encontrar os caminhos”, afirmou.

A dimensão geopolítica e histórica do debate também foi abordada com profundidade pela ex-ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira, que destacou a transformação do cenário internacional desde a Rio-92 e alertou para a necessidade de abandonar ilusões sobre consensos universais:

“O mundo hoje é fragmentado. Não é mais aquele da década de 1990, quando a democracia e o multilateralismo impulsionavam a agenda global. Estamos em um século marcado por conflitos, competição e interesses geopolíticos. Falar de sustentabilidade e produtividade agora exige outra abordagem”, afirmou.

Ela ainda acrescentou: “Não acredito em consensos, mas sim em convergências de interesses em torno de causas comuns.”

Do ponto de vista empresarial, Lígia Pinto, vice-presidente de Relações Institucionais da Sigma Lithium, defendeu o protagonismo brasileiro na indústria do lítio verde como uma vantagem competitiva:

“Produzimos com uma matriz energética limpa, auditável, sem barragens e sem uso de ácido sulfúrico. Isso nunca foi feito antes. Nossa legislação ambiental e trabalhista é um diferencial, não um obstáculo”, destacou.

A executiva também reforçou a importância das parcerias entre setor público e iniciativa privada para aproveitar uma oportunidade histórica de liderança global na cadeia de materiais para a transição energética:

“Esse é o momento de apresentar ao mundo o que estamos construindo”, afirmou.


“Roteiro de Baku para Belém para 1,3T”

Durante o evento, foi lançado o “Roteiro de Baku para Belém para 1,3T”, uma proposta concreta para ampliar o acesso ao financiamento climático nos países em desenvolvimento, integrando as agendas de clima e natureza.

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Painel sobre inovação e financiamento climático no Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas.

O fórum também destacou que mais de 50% do PIB global depende de serviços ecossistêmicos, e que o sucesso das metas climáticas e de biodiversidade exige uma transformação profunda no sistema financeiro.


Brasil quer liderar uma nova economia verde

A poucos meses da COP30, o Brasil busca se consolidar como referência internacional em soluções baseadas na natureza, cadeias minerais responsáveis e financiamento climático inclusivo. O país se apresenta ao mundo como exemplo de desenvolvimento de baixo carbono, com justiça social e responsabilidade ambiental.

A segunda edição do Fórum consolida as conquistas do primeiro encontro, realizado em fevereiro de 2024, em São Paulo, que contou com mais de 1.200 participantes presenciais e 1.500 online. Na ocasião, foi elaborado um documento de recomendação entregue oficialmente ao G20.

Por meio do intenso diálogo entre investidores, representantes de governos, líderes empresariais e especialistas do Brasil e do exterior, o Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza (FFCN) se afirma como um espaço estratégico de articulação entre finanças, clima e natureza.

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