Assassinato
Carro utilizado em assalto seguido de assassinato tem placas de Alpinópolis
Pai de Família é morto em Guaxupé
A Avenida Conde Ribeiro do Valle, no Centro de Guaxupé foi cenário de uma barbárie nessa manha de quarta-feira (20/05) .
Um homem armado rendeu o gerente da agência do Banco do Brasil, Alexandre Vieira , 42 anos, natural de Alpinópolis. Possivelmente em sua residência o gerente foi surpreendido antes de ir ao trabalho e sequestrado pelos bandidos que o levaram até o banco para subtrair dinheiro. De acordo com as informações apuradas pela nossa equipe, a família de Alexandre foi levada para um cativeiro e liberada horas depois.
A movimentação atípica na cidade chamou a atenção dos moradores que acionaram os policiais. Rapidamente militares e civis cercaram o local impossibilitando a fuga dos bandidos. Acuado o homem que mantinha A.V como refém efetuou um disparo de arma de fogo contra a cabeça do gerente.
Simultaneamente o autor também foi alvejado por policias e socorrido juntamente com o gerente até o HPS da cidade. De acordo com informações os carros usados no assalto estão com placas de Alpinópolis. Bandidos conseguiram fugir em uma Triton preta. A família já foi liberada ma estrada que liga Guaxupé a Guaranésia.
No mesmo período da ocorrência em Guaxupé um sítio em Alpinópolis foi invadido e vários objetos foram levados.
Ocorrência em andamento. A família nossos mais sinceros sentimentos.
ALPINÓPOLIS E REGIÃO
Enquanto o Estado celebra a indústria do álcool, o Brasil paga a conta social do vício A
A expansão da indústria de bebidas alcoólicas no Brasil tem sido apresentada por autoridades como símbolo de progresso econômico, geração de empregos e aumento de arrecadação. Mas por trás das comemorações oficiais e dos discursos de crescimento, há um custo silencioso e devastador que recai sobre as famílias, o sistema de saúde e a segurança pública.
De acordo com o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD III), realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em parceria com o Ministério da Justiça, 42,5% da população adulta brasileira consumiu bebidas alcoólicas no último ano. Entre os que bebem, o consumo médio chega a cinco doses por ocasião, um padrão considerado de risco pelos especialistas.
Os impactos são expressivos. Segundo a organização internacional Vital Strategies, o álcool está associado a mais de 12 mortes por hora no Brasil, somando cerca de 100 mil vidas perdidas por ano. O custo econômico do consumo excessivo chega a R$ 18,8 bilhões anuais, entre despesas hospitalares, acidentes de trânsito, violência doméstica e perda de produtividade.
Embora amplamente aceito socialmente, o álcool continua sendo a droga mais consumida e mais letal do país. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo abusivo de bebidas alcoólicas é responsável por mais de 3 milhões de mortes anuais em todo o mundo — e cerca de 5% de todas as doenças e lesões registradas globalmente.
A contradição se torna evidente quando o próprio Estado, que investe milhões em operações de segurança e campanhas contra a violência, ao mesmo tempo incentiva, tributa e celebra o crescimento da produção e do consumo de bebidas alcoólicas. Enquanto se anunciam “megaoperações” em grandes centros urbanos, com balanços de prisões e confrontos, pouco se discute o papel do álcool como um dos fatores que alimentam os mesmos problemas que o governo tenta combater.
Dados do Ministério da Saúde indicam que mais da metade dos casos de violência doméstica no Brasil estão relacionados ao consumo de álcool. Nas estradas, o álcool está presente em boa parte dos acidentes fatais. E nos hospitais públicos, o número de internações por dependência e cirrose cresce a cada ano, sobrecarregando um sistema já em colapso.
Em nota recente, a Fiocruz destacou que “o consumo de álcool é um dos maiores desafios de saúde pública do país, com impactos diretos na mortalidade precoce, na produtividade econômica e na estrutura familiar”. A instituição também alerta que as políticas públicas ainda são insuficientes diante da força da indústria e da normalização cultural do consumo.
Apesar de ser apresentado como sinônimo de lazer e convívio social, o álcool é, na prática, um dos maiores fatores de adoecimento coletivo. As estatísticas revelam o que as campanhas publicitárias escondem: o consumo exagerado destrói lares, alimenta a violência e cobra um preço alto da saúde pública.
Enquanto a indústria celebra recordes de produção e o Estado se orgulha da arrecadação, o país assiste, silenciosamente, a uma epidemia que enfraquece famílias, compromete gerações e ameaça o futuro. O lucro é privado, mas o prejuízo é de todos.
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