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PM PRENDE MOTORISTA DE APLICATIVO EM SÃO JOSÉ DA BARRA

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Na manhã desta quinta-feira (26), em Alpinópolis/MG, a Polícia Militar prendeu um homem de 24 anos, motorista de aplicativo de transporte, suspeito de roubar outro veículo durante a madrugada na zona rural de Roseira, próxima ao acesso ao bairro Bom Jesus dos Campos, em São José da Barra/MG.

A PM foi acionada às 6h após a vítima, de 29 anos, relatar o ocorrido. O homem contou que, ao passar pela estrada rural, foi abordado pelo suspeito que, simulando estar armado e segurando um pedaço de madeira, o ameaçou e tomou o veículo, fugindo em direção ao bairro rural de Bom Jesus dos Campos.

O autor abandonou seu carro no local, onde a PM encontrou papelotes de cocaína, uma máquina de cartão e uma quantia em dinheiro. Após diligências e identificação do suspeito, ele foi localizado em uma estrada vicinal e preso. O veículo roubado foi recuperado logo em seguida.

O homem, já conhecido no meio policial, atua como motorista de aplicativo. Durante o interrogatório, alegou desconhecer o ocorrido. Ele foi encaminhado ao pronto-socorro para exames médicos, teve o flagrante registrado na delegacia e foi transferido para o presídio de Passos/MG.

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ALPINÓPOLIS E REGIÃO

Enquanto o Estado celebra a indústria do álcool, o Brasil paga a conta social do vício

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A expansão da indústria de bebidas alcoólicas no Brasil tem sido apresentada por autoridades como símbolo de progresso econômico, geração de empregos e aumento de arrecadação. Mas por trás das comemorações oficiais e dos discursos de crescimento, há um custo silencioso e devastador que recai sobre as famílias, o sistema de saúde e a segurança pública.

De acordo com o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD III), realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em parceria com o Ministério da Justiça, 42,5% da população adulta brasileira consumiu bebidas alcoólicas no último ano. Entre os que bebem, o consumo médio chega a cinco doses por ocasião, um padrão considerado de risco pelos especialistas.

Os impactos são expressivos. Segundo a organização internacional Vital Strategies, o álcool está associado a mais de 12 mortes por hora no Brasil, somando cerca de 100 mil vidas perdidas por ano. O custo econômico do consumo excessivo chega a R$ 18,8 bilhões anuais, entre despesas hospitalares, acidentes de trânsito, violência doméstica e perda de produtividade.

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Embora amplamente aceito socialmente, o álcool continua sendo a droga mais consumida e mais letal do país. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo abusivo de bebidas alcoólicas é responsável por mais de 3 milhões de mortes anuais em todo o mundo — e cerca de 5% de todas as doenças e lesões registradas globalmente.

A contradição se torna evidente quando o próprio Estado, que investe milhões em operações de segurança e campanhas contra a violência, ao mesmo tempo incentiva, tributa e celebra o crescimento da produção e do consumo de bebidas alcoólicas. Enquanto se anunciam “megaoperações” em grandes centros urbanos, com balanços de prisões e confrontos, pouco se discute o papel do álcool como um dos fatores que alimentam os mesmos problemas que o governo tenta combater.

Dados do Ministério da Saúde indicam que mais da metade dos casos de violência doméstica no Brasil estão relacionados ao consumo de álcool. Nas estradas, o álcool está presente em boa parte dos acidentes fatais. E nos hospitais públicos, o número de internações por dependência e cirrose cresce a cada ano, sobrecarregando um sistema já em colapso.

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Em nota recente, a Fiocruz destacou que “o consumo de álcool é um dos maiores desafios de saúde pública do país, com impactos diretos na mortalidade precoce, na produtividade econômica e na estrutura familiar”. A instituição também alerta que as políticas públicas ainda são insuficientes diante da força da indústria e da normalização cultural do consumo.

Apesar de ser apresentado como sinônimo de lazer e convívio social, o álcool é, na prática, um dos maiores fatores de adoecimento coletivo. As estatísticas revelam o que as campanhas publicitárias escondem: o consumo exagerado destrói lares, alimenta a violência e cobra um preço alto da saúde pública.

Enquanto a indústria celebra recordes de produção e o Estado se orgulha da arrecadação, o país assiste, silenciosamente, a uma epidemia que enfraquece famílias, compromete gerações e ameaça o futuro. O lucro é privado, mas o prejuízo é de todos.

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