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GLO: entenda a sigla que vem sendo repercutida por bolsonaristas

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Soldados realizam treinamento para operações da Garantia da Lei e da Ordem, em Campo Grande (MS)
Reprodução: Instagram / @exercito_oficial – 27.05.2022

Soldados realizam treinamento para operações da Garantia da Lei e da Ordem, em Campo Grande (MS)

Uma entidade intitulada Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil (OACB) solicitou em 17 de novembro ao presidente em exercício Jair Bolsonaro (PL) que decrete a Garantia da Lei e da Ordem (GLO)  para anular o resultado legítimo da eleição presidencial. O assunto vem sendo repercutido nas redes sociais por bolsonaristas antidemocráticos que não aceitam a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A GLO é uma operação militar prevista na Constituição Federal que permite ao Presidente da República convocar as Forças Armadas “nos casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem”, como consta no site do Governo Federal. A operação, no entanto, nada tem a ver com o resultado do pleito e não se aplica a esse tipo de situação.

Segundo o advogado Luciano Batista de Oliveira, professor de Direito do Centro Universitário São Camilo e especialista em Direito Constitucional, a GLO está prevista na lei complementar de 1997 e 1999 e tem como fundamento o artigo 142 da Constituição Federal, que determina que o papel das Forças Armadas é garantir o livre exercício dos poderes e efetivar a lei e a ordem. O Presidente da República, a seu pedido, ou a pedido dos presidentes de outros poderes, pode pedir que as Forças Armadas auxiliem as Polícias Militares dos estados em situações específicas: quando houver o esgotamento das forças policiais ou em grandes eventos.

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Algumas situações em que a GLO foi aplicada foram em pacificações de comunidades dentro do Rio de Janeiro; no Rio+20 (Conferência das Nações Unidas), realizado em 2012; e durante a visita do Papa Francisco ao Brasil, em 2013. Mais recentemente, em maio de 2018, o governo Michel Temer decretou a GLO em todo o país para conter a greve dos caminhoneiros , após um acordo não surtir efeito na paralisação.

Para Oliveira, a manobra da OACB faz parte de uma estratégia política adotada por Bolsonaro e parte de seus apoiadores de pôr em xeque, sem provas, o resultado legítimo da eleição presidencial. Trata-se, ao seu ver, de mais uma ação política que visa tumultuar o país e desestabilizar a democracia.

“Bolsonaro quer mexer com o universo simbólico das pessoas que, muitas vezes, está no nível subconsciente, fazendo com que elas abracem seu projeto político. Ele se coloca como o outsider , o messias que veio resolver a ‘bagunça política’ do país. A ação da OACB faz parte dessa lógica e tem como finalidade criar esse cenário de desordem social”, afirma.

O que diz o documento da OACB endereçado a Bolsonaro?

No pedido endereçado a Bolsonaro, os advogados da OACB alegam, entre outras coisas, que o voto deve ser impresso, um dos motivos pelos quais a entidade acredita que o resultado da eleição presidencial deve ser anulado. Segundo os juristas que assinaram o documento, isso estaria previsto na Lei Federal nº 9504/97, no seu artigo 59-A e parágrafo. A informação, no entanto, é falsa. De acordo com Oliveira, esta é uma leitura equivocada do artigo 59-A.

O artigo diz que “o processo de votação não será concluído até que o eleitor confirme a correspondência entre o teor de seu voto e o registro impresso e exibido pela urna eletrônica”. Isso quer dizer apenas, explica o advogado, que, ao final da votação, é preciso reimprimir o boletim de urna, no qual constam todos os votos emitidos naquela máquina, para conferência futura. Esta é uma etapa prevista do processo eleitoral e nada tem a ver com voto impresso.

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A OACB menciona ainda, como justificativa para a anulação da eleição, uma suposta “restrição da fiscalização imposta pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”, o que também é falso. Segundo o site do Governo Federal, o processo eleitoral tem “inúmeras oportunidades de auditoria e fiscalização antes, durante e depois das eleições”. Além das entidades fiscalizadoras, os cidadãos também podem participar dessas oportunidades, como a abertura do código fonte, realizada a 12 meses da eleição.

A entidade cita também decisões liminares proferidas pelo TSE ao longo da campanha que supostamente prejudicaram Bolsonaro, como parte da campanha não ter sido veiculada nas rádios — acusação que nunca foi fundamentada com provas —, os processos de Lula, dos quais ele já foi inocentado, tornando-se assim, novamente elegível, e a suposta “censura” imposta pelo TSE a pessoas físicas, como o empresário Luciano Hang, e jurídicas, como o portal  Brasil Paralelo , por divulgar informações que poderiam levar a conclusões falsas.

Ao final do texto, a entidade pede que seja implementada a GLO para a realização de “uma nova votação de forma auditável”. No Brasil, no entanto, o processo eleitoral é auditável, uma vez que a urna registra todos os votos em arquivos de log, que podem ser verificados e comparados com as atas das seções eleitorais. Além disso, cidadãs e cidadãos, partidos políticos, fiscais de partidos, candidatas e candidatos, OAB e Ministério Público podem realizar a fiscalização durante as etapas do processo.

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Fonte: IG Política

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Onde se planta compromisso, colhe-se respeito: Rone e Deybson fazem história em Bom Jesus da Penha com visita inédita de governador

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Dizem que quem é rei não perde a majestade. Mas se você deixa a vaidade falar mais alto e não ouve o povo, você perde o trono.”
Em Bom Jesus da Penha, a realeza é outra: é da humildade, da escuta, da boa semente. E no dia 24 de abril, um marco histórico germinou: pela primeira vez na história, um governador de Minas Gerais visitou o município. Romeu Zema (NOVO) não veio por acaso — veio porque aqui floresceu algo raro: uma gestão que cultiva a confiança e prepara o terreno para o futuro.

No solo fértil de Bom Jesus da Penha, nasceu uma liderança que não brotou de alianças antigas, nem de interesses envelhecidos. O prefeito,  Rone Lima (União Brasil) é como árvore de raiz firme: produtor rural, empresário respeitado, homem de família, agora é também o jardineiro de um novo tempo.
Ele entendeu que a cidade precisava de cuidado — como um pai cuida do filho. E assim, com a mesma mão que planta, ele governa: com dedicação, responsabilidade e amor.

Ao seu lado, Deybson (MDB), vice-prefeito,  é aquele que rega com sabedoria. Com mais de 30 anos de experiência na gestão pública, conhece cada canto da terra e tem o dom de ouvir. Sabe que para colher bons frutos, é preciso plantar com sensibilidade.
Deybson é esse parceiro técnico e humano que, com o tempo, se mostra essencial para o crescimento saudável dessa árvore chamada Bom Jesus da Penha.

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Romeu Zema (NOVO) esteve na cidade para acompanhar de perto o andamento das obras do futuro anel rodoviário. A obra, viabilizada por meio de um financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), não tem ligação direta com emendas parlamentares. Ela representa o esforço técnico e a articulação administrativa da gestão local para garantir mais infraestrutura e desenvolvimento à região. Em praça pública, o governador plantou duas mudas de jaracatiá, ao lado do prefeito, autoridades e do querido Tião Terra — símbolo de compromisso com as futuras gerações. Porque plantar árvore é mais do que um ato simbólico: é dizer “estamos pensando no amanhã.

E como em todo bom cultivo, é preciso ter quem cuide das folhas, quem vigie os galhos e quem proteja a sombra.
Sabrina Ribeiro (União Brasil), vice-presidente da Câmara, é esse cuidado: atua com serenidade, principalmente na saúde da mulher, fazendo germinar políticas públicas com coragem e sem vaidade.

Já a presidente da Câmara, Francielle Fisioterapeuta (MDB), é como aquelas raízes que nem sempre estão visíveis, mas sustentam a árvore toda. Fisioterapeuta, filha de produtores rurais, Francielle luta para mudar o modelo de saúde da cidade — onde antes só se remediava, ela quer prevenir, educar, transformar.
Sua luta é clara: chega de esperar a doença chegar. Países como Japão e Suécia já entenderam que esporte, alimentação e nutrição saudável evitam filas no SUS. Aqui, enquanto muitos se contentam em fazer cirurgia e aparecer na foto, Francielle quer que o povo nem precise de cirurgia. Ela planta conhecimento, colhe qualidade de vida.

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E mais: sua bandeira também finca-se firme na segurança pública e na valorização do produtor rural — a raiz mais profunda da nossa economia.

Também estiveram presentes o deputado estadual Rodrigo Lopes (União Brasil), aliado do município, e Alex Cavalcante Gonçalves, assessor do deputado federal Maurício do Vôlei (PL), reforçando que essa gestão já ecoa além dos limites do município, além de outros parlamentares do estado.  A política de Bom Jesus da Penha floresce diferente. Por lá, a colheita é resultado do cuidado com a raiz, do preparo do solo, da poda certa na hora certa.

Foto – Sabrina Ribeiro – Romeu Zema – Rone Lima e Deybson

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