Coluna Minas Gerais

620 cidades com superávit de empregos

Publicados

em

(Foto: Gil Leonardi / Imprensa MG)

COLUNA MG
Principais destaques dos jornais e portais integrantes da rede Sindijori MG
www.sindijorimg.com.br

620 cidades com superávit de empregos
De janeiro a novembro de 2024, 620 das 853 cidades de Minas Gerais tiveram superávit de empregos formais e contribuíram para que o Estado encerrasse o período com um saldo positivo de 207,5 mil vagas, alta de 50,3% em relação ao registrado no ano inteiro de 2023. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e mostram que Belo Horizonte liderou a criação de vagas entre os municípios, com a abertura de 39,5 mil, o que representa 19% do resultado mineiro. Pela ordem, as 10 que mais empregaram: Belo Horizonte, Contagem, Betim, Juiz de Fora, Uberlândia, Extrema, Uberaba, Montes Claros, Pouso Alegre e Divinópolis. (Diário do Comércio – Belo Horizonte)
https://diariodocomercio.com.br/economia/veja-as-cidades-que-mais-criaram-empregos-ate-novembro-de-2024/

Turismo mineiro acumula crescimento
A atividade turística em Minas Gerais registrou um crescimento de 4,4% em 2024, superando a média nacional de 2,1 pontos percentuais. O estado ocupa o 5º lugar no Brasil, impulsionado principalmente por eventos culturais, festivais de música e ecoturismo. Embora tenha ocorrido uma desaceleração de 1,5% de setembro para outubro de 2024, a comparação entre outubro de 2023 e outubro de 2024 mostrou um aumento de 2,7%, com destaque para a forte performance em eventos que promovem a cultura local. Esse crescimento reflete um bom desempenho em relação aos outros estados, especialmente os litorâneos. (Sabará Notícias)
https://www.sabaranoticias.com.br/atividade-turistica-mineira-acumula-44-de-crescimento-no-ano

Leia Também:  Fecomércio MG: pesquisa revela que 58,4% dos empresários mineiros projetam crescimento das vendas no 1º semestre

Prefeito de Paraíso eleito na Ameg
Prefeitos dos 24 municípios que integram a Associação Pública dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (Ameg) reuniram-se na manhã desta sexta-feira (3), para a 199ª Assembleia Geral Ordinária Durante o encontro, o prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais, foi eleito por unanimidade como presidente da entidade para o exercício de 2025. A reunião foi aberta pelo presidente interino e prefeito de Alpinópolis, Rafael Freire, que apresentou aos presentes a prestação de contas e destacando as principais ações realizadas em 2024. (Jornal do Sudoeste – São Sebastião do Paraíso)
https://jornaldosudoeste.com.br/noticia.php?codigo=218250

Inadimplência em Minas aumenta
Em outubro de 2024, Minas Gerais registrou um aumento no número de inadimplentes pelo segundo mês consecutivo, com 41,69% da população endividada. Apesar de ser inferior à média nacional de 45,12%, o estado acumula R$ 59,42 bilhões em dívidas. A maior concentração de inadimplentes em Minas está nas faixas etárias entre 26 e 60 anos, refletindo dificuldades no controle financeiro de muitas famílias. Nacionalmente, o total de dívidas no Brasil atingiu R$ 402,03 bilhões. O valor médio das dívidas também aumentou, chegando a R$ 1.457,48. (Diário do Aço – Governador Valadares)
https://www.diariodoaco.com.br/noticia/0121228-inadimplencia-em-minas-gerais-aumenta-pelo-segundo-mes-consecutivo

Leia Também:  Cidades mineiras se inspiram em Gramado para decoração natalina

Nível do Lago de Furnas volta a subir
Após atingir o menor nível de 2024 em novembro, o Lago de Furnas, no Sul de Minas, apresentou uma recuperação em dezembro, com o nível subindo para 759,2 metros em 31 de dezembro, em comparação aos 757 metros registrados no final de novembro. O volume útil também aumentou de 27,5% para 39% ao longo do mês. Apesar da melhoria, os índices ainda estão abaixo da cota mínima de 762 metros necessária para atividades como pesca, turismo e geração de energia. A represa, que abastece a Usina Hidrelétrica de Furnas e impacta a economia de 34 cidades, continua a ser monitorada. (Tribuna Formiguense)
https://tribunacentroeste.com.br/noticias/ap-s-atingir-menor-ndice-de-2024-n-vel-do-lago-de-furnas-volta-a-subir-e-se-aproxima-da-cota-m-nima

Guarda entra em operação em Passos
A Guarda Civil Municipal de Passos entrou oficialmente em operação nesta sexta-feira, dia 3. Ao todo, o primeiro grupo de agentes de segurança preparados para diversas atribuições nas vias públicas em todo o perímetro urbano é formado por 58 guardas, o comandante e seu subordinado. De imediato, as ruas patrulhadas são as do núcleo central da cidade, mas com a graduação de novos agentes haverá expansão para as vias de maior movimento nos bairros. (Observo – Passos)
https://www.observo.com.br/guarda-municipal-entra-em-operacao-nesta-sexta-feira-em-passos

COMENTE ABAIXO:

Propaganda

Coluna Minas Gerais

Brasil aposta na responsabilidade social para liderar a cadeia global do lítio

Publicados

em

Lithium Business destaca oportunidades e desafios da cadeia do lítio no Vale do Jequitinhonha, com foco em verticalização, desenvolvimento local e responsabilidade social.

A cadeia do lítio no Vale do Jequitinhonha foi tema de um painel que reuniu CEOs e executivos de empresas atuantes na região durante a Conferência Lithium Business, realizada em Araçuaí (MG). Mediado pelo idealizador do evento, Rossandro Ramos, o debate trouxe à tona estratégias para o fortalecimento da cadeia produtiva, o desenvolvimento sustentável e os entraves à verticalização da produção no Brasil.

As falas dos líderes empresariais reforçaram tanto o potencial competitivo do Brasil no cenário global quanto os desafios locais para transformar recursos minerais em desenvolvimento econômico duradouro para as comunidades da região.


Cenário desafiador e compromisso com o território

Representando a CEO da Sigma Lithium, a vice-presidente de Relações Institucionais, Lígia Pinto, avaliou o momento de instabilidade do mercado e os impactos dos preços do lítio nas empresas da região.

“Cerca de 40% das empresas de lítio estão operando no break even ou abaixo dele”, afirmou.

Apesar do cenário desafiador, ela reforçou o compromisso da Sigma com o território, destacando os investimentos contínuos tanto na ampliação da operação quanto em programas sociais.

Entre os projetos mencionados, está o Donas de Mim, que tem transformado a vida de mulheres no Vale do Jequitinhonha.

“O empreendedorismo da região vai florescer, principalmente o feminino. Acreditamos nesse programa, mesmo com diferentes vocações e graus de maturidade. O empreendedorismo é chave para o desenvolvimento do território.”


Estratégia, impacto social e fortalecimento da cadeia

Fabiano Costa, da AMG Brasil, reforçou a importância de equilibrar os objetivos financeiros com metas estratégicas de longo prazo. Segundo ele, a empresa decidiu revisar sua planta de engenharia para expandir a atuação na cadeia, com foco na produção de compostos técnicos no Brasil.

Leia Também:  Fecomércio MG: pesquisa revela que 58,4% dos empresários mineiros projetam crescimento das vendas no 1º semestre

Costa também rejeitou a viabilidade do sulfato de lítio, classificando-o como ineficiente tanto do ponto de vista ambiental quanto estratégico.

Leandro Gobbo, CEO da PLS, trouxe uma abordagem centrada no impacto social das mineradoras. Ele relatou ações realizadas pela empresa em Salinas, com foco em capacitar empreendedores locais:

“Não queremos empresas dependentes da PLS. Queremos fornecedores locais capazes de atender qualquer cliente.”

A companhia tem investido em treinamentos, parcerias com o Sistema S e políticas de contratação local. Gobbo acredita que esse modelo é capaz de gerar legado sustentável, mesmo após o fim da atividade mineradora.


Verticalização e visão internacional

Vinícius Alvarenga, diretor da Companhia Brasileira de Lítio, foi direto:

“Nenhum país avançou na verticalização da cadeia do lítio sem apoio estatal robusto. No Brasil, ainda não temos nada relevante nesse sentido.”

Segundo ele, estimular a demanda por veículos elétricos e sistemas de armazenamento de energia é essencial para atrair a cadeia produtiva completa. Alvarenga também defendeu uma visão mais positiva sobre a mineração na região:

“Foi a mineração que gerou essa nova condição aqui”, afirmou, referindo-se aos avanços em infraestrutura e serviços públicos.

Blake Hylands, CEO da Lithium Ionic, trouxe a perspectiva internacional:

“O Brasil tem algumas das melhores rochas do mundo.”

Ele também destacou infraestrutura e força de trabalho qualificadas como diferenciais, mas alertou para a necessidade de estabilidade jurídica e regulatória para atrair mais investidores. Segundo Hylands, o Brasil tem tudo para assumir uma posição de liderança global na transição energética.

Leia Também:  Fhemig está com vagas de empregos abertas para capital e interior 

Alinhamento entre empresas, governos e comunidades

Ao final do painel, Rossandro Ramos reforçou que o desenvolvimento sustentável da cadeia do lítio exige planejamento de longo prazo, políticas públicas eficazes e participação ativa de lideranças locais e nacionais.

O debate evidenciou um consenso: o Brasil reúne condições geológicas, econômicas e humanas para liderar a nova economia verde, desde que os esforços estejam integrados e direcionados para o desenvolvimento com responsabilidade social.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA