ENTRETENIMENTO
POLICIAL MILITAR LANÇARÁ LIVRO SOBRE PERSONALIDADES HISTÓRICAS DE ALPINÓPOLIS
ALPINÓPOLIS, (10), quarta feira, o policial militar Cabo Juliano Pereira de Souza, lançará no próximo dia 18, na Plenário da Câmara Municipal o livro: “VENTANIA VALORIZANDO NOSSO POVO”, que contém alguns personagens históricos do município de Alpinópolis. O livro contém personagens históricos, que ainda não foram homenageados pelo poder público em seus logradouros, o autor […]

ALPINÓPOLIS, (10), quarta feira, o policial militar Cabo Juliano Pereira de Souza, lançará no próximo dia 18, na Plenário da Câmara Municipal o livro: “VENTANIA VALORIZANDO NOSSO POVO”, que contém alguns personagens históricos do município de Alpinópolis.
O livro contém personagens históricos, que ainda não foram homenageados pelo poder público em seus logradouros, o autor no início do ano passado enviou um texto a Câmara Municipal para que essas personalidades fossem homenageadas como nome de Ruas e na ocasião também compartilhou o conteúdo com a população, que acabou agradando populares e empresários que no final do ano resolveram contribuir e publicar a obra para ser distribuído nas bibliotecas das escolas e população em geral.
Cada personagem descrito no livro contém um histórico de vida e suas realizações pessoais, que contribuíram para o desenvolvimento do pequeno arraial até a fundação da cidade. Tais realizações estão relacionadas com a história e cultura da cidade. Existem dois tipos de personagens: primeiro aqueles, que participaram dos eventos importantes dos primórdios do pequeno arraial, que ao longo do tempo acabaram ficando esquecidos e segundo aqueles mais recentes que muitas pessoas os conheceram, sendo esses mais fáceis aceitação, pois seus feitos são mais recentes e ainda permanecem na memória da população.
O livro procura resgatar a importância de cada cidadão e orientar o poder público sobre as questões culturais e a importância da preservação e valorização das pessoas que contribuíram para o desenvolvimento da cidade, sejam elas pessoas simples ou um acadêmico renomado.
No final do livro também possui algumas histórias sobre o famoso “Coreto da Praça” e um evento épico na década de 50, sobre a “Morte de Jorginho”, evento que virou uma música gravada na década de 70 e poesia, pelo poeta Fiico Alvim, o “Bola”, que também agraciado pelo autor em um dos capítulos.
O autor Cabo Juliano, casado, pai de dois filhos é natural da cidade de Alpinópolis, ingressou na PMMG em 2 de janeiro de 2006 na cidade de Bom Despacho/MG, logo após o curso retornou a cidade Natal para exercer sua profissão sendo promovido a Cabo em 2015, atualmente exerce juntamente com o Comandante do Pelotão a função de comunicação organizacional.
Desde o ano de 2009 em suas horas de folga exerce a função de Historiador e Genealogista auto ditada, resgatando informações em cemitérios, paróquias, cartórios, arquivos das comarcas e centros de memória de algumas localidades da região, bem como colhendo depoimentos de pessoas mais idosas para gerações mais novas. Realizou pesquisas nas cidades de Alpinópolis, Carmo do Rio Claro, Conceição da Aparecida, Nova Resende, São José da Barra e Passos.
Tais informações são de enorme importância sobre a história e a genealogia do município de Alpinópolis e cidades da região e com isso vem criando um acervo histórico de documentos, fotografias para conservar a história do município. Está sempre em diálogo e cobrando das autoridades locais, a fim de garantir e preservar a cultura e história do município.
Inscreveu-se em 2018 para integrar como membro no CBG (Colégio Brasileiro de Genealogia), sendo aceito pelo conselho da instituição. No ramo da Genealogia está pesquisando sobre a descendência de Ana Teodora de Figueiredo, “Dona Indá” e seu marido o Alferes José Justiniano dos Reis, que foram doadores do patrimônio do padroeiro São Sebastião da cidade de Alpinópolis, antiga “Fazenda Ventania”. Pesquisa que atualmente e está com aproximadamente 1800 páginas e abrange vários sobrenomes de famílias da cidade e região.
Devido a sua boa convivência e presteza já foi solicitado por outros historiadores e genealogistas para contribuir com pesquisas e materiais, fato prontamente atendido. Contribuiu com a publicação em 2015 da Inspetora e historiadora Irene Gonçalves Brasileiro Pimenta para a publicação: “A Descendência da Família Brasileiro e Alves de Figueiredo”; bem como também foi solicitado a contribuir com material fotográfico para o livro “Sentido das Águas”, publicado em 2016, pela Editora Plusinfo.
“Sou natural de Alpinópolis, minha amada Ventania, que sempre estará em meu coração como o seu povo, que possuem enorme potencial humano e por isso não devemos deixar de homenagear nossos antepassados que muito fizeram pela nossa cidade. Ventania é rodeada por tradições e nós somos responsáveis pela preservação, pois um povo sem cultura é um povo sem identidade”. Destacou o autor o Cabo Juliano.
O livro será lançado no próximo dia 18 às 19:00 horas, no plenário da Câmara Municipal da cidade de Alpinópolis, que contará com a presença dos patrocinadores, autoridades e população em geral.


ENTRETENIMENTO
Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto
Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.
Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.
Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.
Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.
Ali, o tempo parecia suspenso.
Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.
“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.
Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.
Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.
Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.
Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.
Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.
“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.
Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!
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