Minas Gerais
Cidades atingidas recebem dois novos projetos de reparação pelo rompimento da Vale
Dois novos projetos socioeconômicos vão começar a ser executados na região atingida pelo rompimento das barragens da Vale, em Brumadinho, ocorrido em janeiro de 2019. Os investimentos somam R$ 17,5 milhões. As duas novas ordens de início dadas pelos compromitentes do Acordo de Reparação – Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais, Ministério Público Federal e Defensoria Pública de Minas Gerais – foram encaminhadas à Vale na terça-feira, 11/5. A empresa tem a obrigação de dar andamento às obras determinadas.
Para que a autorização dos compromitentes fosse efetivada, o detalhamento dos projetos passou por análise da auditoria da Fundação Getulio Vargas (FGV), que deu parecer favorável à execução.
Dos dois projetos iniciados, um será executado em Brumadinho e compõe o anexo I.4 do acordo de reparação. A iniciativa denominada “Manutenção do Termo de Pactuação de Atos em Brumadinho” consiste na transferência de recursos para a continuidade de fortalecimento das ações de saúde e assistência social no município, iniciadas após o rompimento. A previsão de execução é de um ano e nove meses, e o custo estimado é de R$ 10.990.875,03.
O segundo projeto, “Doação de kits feira, estruturação de feiras livres nos municípios e orientação técnica e gerencial aos produtores rurais”, será executado nos outros 25 municípios atingidos (anexo I.3). Serão adquiridos pela Vale e repassados aos produtores kits para a estruturação das feiras e realizados eventos de capacitação para potencialização da atividade. O projeto tem custo total estimado de R$ 6.526.874,02 e duração prevista de um ano e sete meses.
As duas ordens de início compõem o pacote extraordinário de execução da Reparação Socioeconômica nos municípios atingidos. Com elas, passam a 14 o número de projetos sendo executados nos 26 municípios atingidos. No anexo I.3 (25 municípios) são oito iniciativas; no anexo I.4 (Brumadinho) são seis.
Compromisso
Este projetos iniciados foram definidos para os anexos I.3 e I.4 em momento anterior à consulta popular, realizada em novembro do ano passado, e prevista no acordo para a definição das demais iniciativas que serão executadas nestes anexos.
No Anexo I.3 do acordo (25 municípios atingidos), estão previstos R$ 2,5 bilhões, para execução de projetos socioeconômicos, sendo que o montante específico para cada um dos 25 municípios foi definido conforme critérios constantes no próprio termo judicial.
No Anexo I.4 (Brumadinho), por sua vez, estão previstos R$ 1,5 bilhão, para projetos socioeconômicos no município em que ocorreu o rompimento.
O Acordo Judicial visa reparar os danos decorrentes do rompimento das barragens da Vale S.A. em Brumadinho, que tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o Estado de Minas Gerais.
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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