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Minas Gerais

Custodiados de Tupaciguara entregam produção de peças para calçamento de praças e vias públicas 

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A meta do Presídio de Tupaciguara, localizado no Triângulo Mineiro, é ter 100% dos seus custodiados trabalhando. Um dos passos para a concretização do objetivo já é realidade: passados dois meses da inauguração da Fábrica de Artefatos de Concreto, cinco custodiados produziram mais de 13 mil itens, entre blocos, bloquetes e pavers, materiais que estão sendo utilizados pela unidade prisional e pela prefeitura da cidade.

O galpão de trabalho recém-inaugurado faz parte do programa “Pavimentando o Futuro”, que busca gerar benefícios a todos os envolvidos: sociedade, unidade prisional e custodiados.

À prefeitura foram entregues recentemente 2,6 mil bloquetes destinados à pavimentação de praças e cinco mil pavers de concreto, que estão sendo usados para a reforma das travessias elevadas. No presídio local, 500 blocos de cimento formaram nova base para caixa d’água e um milheiro das peças foi destinado à construção do novo almoxarifado.

Para ampliar ainda mais as oportunidades de trabalho dentro do Presídio de Tupaciguara, 320 blocos de concretos foram destinados à construção de novos espaços fabris onde serão implantadas fábricas de absorventes e de fraldas descartáveis, de costura e também de produção de sacos de lixo, que serão inauguradas ainda este ano. Assim, a meta de ter 100% dos internos trabalhando está cada vez mais próxima.

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Pavimentando o Futuro

O “Pavimentando o Futuro” nasceu de parceria entre o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen – MG), o Poder Judiciário da Comarca de Tupaciguara, o Conselho Comunitário de Segurança Pública (Consep), as prefeituras municipais de Tupaciguara e Araporã, além de entidades como Ministério Público, OAB e a Câmara de Vereadores de Tupaciguara.

A construção da oficina, onde os internos agora trabalham de segunda à sexta feira, das 8h às 17h, foi viabilizada por meio de recursos provenientes de verba pecuniária no montante de R$120 mil, somados à doação de R$40 mil. A obra foi inteiramente realizada pelos presos, um grupo de oito custodiados que se dedicaram à edificação.

Diretor da unidade, Mário Henrique da Silva está acompanhando com entusiasmo a evolução da fábrica. “Eles estão aprendendo um ofício que poderá qualificá-los para a retomada na sociedade. É uma oportunidade do reeducando para mudar seu comportamento diante da conduta cometida no passado e criar esperanças de uma vida melhor”, destacou.

Fonte: Agência Minas

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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