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Tribunal de Contas

Conselheiro Durval Ângelo lança seu novo livro em Brasília

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O vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, conselheiro Durval Ângelo, lançou, na última semana, seu novo livro “Os Tribunais de Contas e a efetividade dos Direitos Humanos: APACs e auditoria operacional”, durante o XVIII Fórum Brasileiro de Contratação e Gestão Pública, em Brasília.
 
De acordo com a sinopse da obra, “mais do que um registro de uma auditoria operacional, a obra do conselheiro Durval Ângelo apresenta uma visão além das prestações de contas, reforçando a dimensão dos direitos fundamentais, essenciais à Administração Pública”. 
 
No livro, Durval Ângelo e a equipe do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) “trazem uma perspectiva qualitativa que fortalece a medição da efetividade das políticas governamentais, bem como evidencia o papel dos Tribunais de Contas como protagonista na busca da efetividade das políticas públicas e dos direitos constitucionais”, reitera.
 
Por fim, “ tendo a auditoria operacional como pano de fundo, o livro retrata a relevância das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APACs) como ferramenta de ressocialização e modelo para um sistema prisional que atue em conformidade com os direitos humanos”, conclui a sinopse.
 
O prefácio do novo livro é assinado pelo assessor do conselheiro no TCEMG, Gustavo Vidigal, que chama atenção para a importância da auditoria operacional, que é objeto da obra e serve como ferramenta de análise da gestão dos recursos pela Administração Pública.
 
“O estudo de caso oriundo do TCEMG propiciou a elevação da concepção moderna da Administração Pública e dos órgãos de controle em mirar a obtenção dos resultados qualitativos e aprimoramento dos instrumentos de avaliação e de monitoramento. Trata-se, portanto, de uma verdadeira revolução do controle das parcerias”, escreve o assessor. 
 
Veja abaixo fotos do lançamento.
 

Durval Ângelo lança novo livro em Brasília

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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