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Tribunal de Contas

Encontro Técnico sobe o Jequitinhonha e lota auditório em Diamantina

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A bela e histórica Diamantina é o cenário da quarta etapa do “Encontro Técnico o TCEMG e os Municípios” de 2023, que trata, nesta quinta e sexta-feira (3 e 4/8), das “Inovações legislativas e os desafios para a Administração Pública”, com o objetivo de orientar gestores e servidores de 63 municípios das regiões dos vales do Jequitinhonha e do Mucuri. Hoje, pela manhã, mais de 250 participantes lotaram o auditório da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) – Campus I, para a cerimônia de abertura do evento, que contou com diversas autoridades.

O conselheiro substituto Telmo de Moura Passareli representou o Tribunal de Contas do Estado e, em seu pronunciamento, destacou que o Encontro Técnico, que já acontece há 13 anos, não é mais só do TCEMG; é também dos jurisdicionados (órgãos e entidades fiscalizados pelo Tribunal). “É a verdadeira materialização do papel pedagógico do Tribunal de Contas”, enfatizou.

Conselheiro substituto Telmo Passareli (foto: Luiz Cláudio Mendes)Telmo Passareli acrescentou que o tema deste ano traz verdadeiros desafios para a administração pública, tanto para os gestores quanto para os órgãos de controle. O conselheiro substituto citou, ainda, a parceria com a Associação Mineira de Municípios (AMM) e agradeceu todo o empenho dos técnicos, palestrantes e organizadores do evento pelo Tribunal, bem como o apoio do Executivo municipal de Diamantina.

Já o presidente do TCEMG, conselheiro Gilberto Diniz, enviou, por vídeo, uma mensagem de incentivo aos participantes. O conselheiro disse que é uma honra para o Tribunal levar o Encontro Técnico “para essa cidade consagrada na história brasileira, um dos mais ricos roteiros cultural e turístico do país, patrimônio da humanidade”. O presidente salientou que a orientação é fundamental para os órgãos e entidades fiscalizadas pela Corte de Contas. “A realização deste Encontro é muito importante para buscarmos aperfeiçoar a gestão pública municipal, que tem como norte os princípios inerentes à Administração Pública”, completou. Por fim, agradeceu ao prefeito de Diamantina, Juscelino Roque, por auxiliar “o Tribunal de Contas a reforçar o seu trabalho em favor do interesse público e dos direitos dos cidadãos”.

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A secretária municipal de governo, Ednalma Letícya Vial, representou o prefeito de Diamantina, que não pôde comparecer ao evento. Ednalma disse que a gestão pública, na atualidade, é muito desafiadora e, por isso, é muito importante esse papel orientador e pedagógico do Tribunal. “Nossos servidores e colaboradores da prefeitura estão hoje aqui em peso”, comemorou. “As pessoas precisam desmistificar o Tribunal de Contas como um órgão distante, carrasco, e entender que ele está aqui para ensinar e também para aprender com essa proximidade”, concluiu a secretária.

Para o vice-presidente da AMM, prefeito de Itamarandiba, Luiz Fernando Alves, o Tribunal de Contas tem sido um grande parceiro do municipalismo. “Nós estamos em 853 municípios e, às vezes, a informação e qualificação ficam muito distantes, próximas aos grandes centros. Essa vinda ao interior, até as microrregiões, facilita muito a aquisição de conhecimento pelos nossos servidores”, apontou.

No início dos trabalhos técnicos, a analista de Controle Externo do TCEMG Gabriela Guerra fez uma palestra sobre a nova lei de licitações; em seguida Felipe Figueiredo tratou da classificação por fontes ou destinação de recursos. À tarde, Pedro Henrique Costa abriu com o tema “Reequilíbrio econômico-financeiro nas contratações públicas” e Douglas Nascimento de Oliveira tratou das “Boas práticas nas contratações de obras e serviços de engenharia”. Karen Naldony falou sobre os atos de pessoal, como admissão e aposentadorias e José Francisco Vieira Júnior abordou “A gestão fiscal no Fiscalizando com o TCE” – ferramenta do TCEMG que disponibiliza, para o cidadão, os dados enviados pelos gestores públicos. Marinísia Lopes encerrou o dia falando sobre ouvidoria com foco no cidadão.

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Amanhã os participantes serão reunidos na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade Diamantina, para cinco oficinas, onde serão tratados os temas debatidos no encontro, com casos práticos e exercícios. Veja a programação:

 

Oficinas

Oficina 01 

Reequilíbrio econômico-financeiro de contratos administrativos – Douglas Emanuel Nascimento de Oliveira

Oficina 02

Boas práticas nas contratações de obras e serviços de engenharia na Nova Lei de Licitações – Tatiana Rosmaninho Andrade 

Oficina 03

Casos práticos na Nova Lei de Licitações – Érica Apgaua de Britto

Oficina 04

Estudo de casos em atos de pessoal – Karen Cristine Nadolny

Oficina 05

Principais erros de orçamento – Responsabilidade fiscal e orçamento público – João Henrique Medeiros

 

As próximas etapas do ‘Encontro Técnico o TCEMG e os Municípios” de 2023 serão em Araguari, Unaí e Janaúba. Veja aqui as datas e programe-se.

Luiz Cláudio Mendes – Diretoria de Comunicação Social

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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