Polícia
Polícia Civil implanta Chame a Frida no Sul do estado
O projeto Chame a Frida, da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), foi implantado nas cidades que compõem o 17º Departamento (DEPPC). As Delegacias Regionais em Pouso Alegre, Itajubá e São Lourenço disponibilizam o serviço de combate à violência doméstica a partir desta quarta-feira (10/1).
O acionamento da Frida é feito via aplicativo WhatsApp, pelos números (31) 99235-0451 (Pouso Alegre), (31) 99804-6992 (Itajubá) e (31) 97558-2525 (São Lourenço), e funciona 24 horas por dia.
Como funciona
A vítima ou o denunciante inicia uma conversa e, de forma automática, por meio de mensagens pré-programadas, são realizados o acolhimento e o esclarecimento das principais dúvidas. A atendente virtual ainda pode fazer uma avaliação preliminar do risco,
direcionar ou acionar a polícia, além de apresentar outros serviços disponíveis.
Por meio do atendimento, também é possível agendar horário para comparecimento a uma unidade policial, programar a realização do exame de corpo de delito, obter informações sobre a Lei Maria da Penha e medidas necessárias em caso de violência, além de orientações acerca de procedimentos legais e de proteção.
Durante o lançamento, em Pouso Alegre, o chefe do 17º DEPPC, delegado-geral Pedro Henrique Rabelo Bezerra, acompanhado da delegada regional Stela Pires Boczar, da titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Pouso Alegre, delegada Renata Brizzi, e delegada Karyna Tribst, à frente da Deam em Itajubá, apresentou a ferramenta à imprensa e parceiros na sede do Departamento.
“A Frida aproxima de forma humanizada a Polícia Civil das vítimas de violência doméstica com rapidez e prontidão, prevenindo situações mais graves. Com isso, nosso compromisso de proteger a sociedade, sobretudo a parcela mais vulnerável, vem sendo cumprido com mais eficiência ao agregar ferramentas como esta”, avalia Bezerra.
Inovação
O objetivo da implantação do projeto é facilitar a comunicação entre mulheres em situação de violência e a Polícia Civil, por meio desse primeiro contato com as vítimas. A iniciativa está prevista na política de atendimento à mulher vítima de violência no estado e opera em cerca de 50 municípios mineiros de diferentes regiões.
O evento também contou com a presença de integrantes de órgãos da rede de enfrentamento da violência doméstica da região, como o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), o Centro Integrado de Apoio à Mulher de Pouso Alegre (Ciampar) e o Instituto Elo, bem como de representantes das forças de segurança: tenente-coronel Célio, comandante do 20º Batalhão de Polícia Militar; tenente-coronel Tavares, comandante do 14º Grupo de Artilharia de Campanha do Exército Brasileiro; tenente Nogueira, do Corpo de Bombeiros Militar; e inspetor Tarek, representando a Polícia Rodoviária Federal.
Fonte: Polícia Civil de MG
Minas Gerais
Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!
Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.
O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.
Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.
As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta vulnerabilidade dos trabalhadores.
A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.
O caso segue em investigação.