Religião
Fé, harmonia e trajes coloridos marcam o desfecho da maior manifestação cultural de Alpinópolis
As celebrações da tradicional Festa do Reinado desse ano ficaram na memória dos milhares de visitantes que acompanharam os ternos de Congo e Moçambique durante os 4 dias de comemorações. Nossa reportagem registrou inúmeras cenas do último dia de festa e vamos compartilhar com os internautas cada uma delas em fotos cheias de cores, olhares, […]
As celebrações da tradicional Festa do Reinado desse ano ficaram na memória dos milhares de visitantes que acompanharam os ternos de Congo e Moçambique durante os 4 dias de comemorações.
Nossa reportagem registrou inúmeras cenas do último dia de festa e vamos compartilhar com os internautas cada uma delas em fotos cheias de cores, olhares, movimentos e histórias. Fizemos uma seleção de imagens que valoriza a devoção do folião e cada clic foi uma tentativa de valorizar nossos costumes, afinal o tempo de espera de cada homem, menino e mulher que passa por um longo período de espera vale a pena ser contado.
‘‘O Congado para mim é uma devoção, uma religião, parte cultural que eu carrego desde que meu avô passou a mim a responsabilidade de cuidar do terno azul. Minha vida não é nada sem a Festa do Reinado, ele tem uma força tão grande que hoje me tornei o homem que sou graças ao congo. O congado nos ensina valores morais, disciplina e fé. Respiro congo o ano inteiro e herdei isso da minha querida mãe, Mirene’’. Disse Rodrigo, capitão do terno azul e único remanescente da formação de 1983.
O olhar de cada folião no encerramento da festa demonstra quão valoroso é vestir o fardamento nesse período do ano, é uma espécie de segunda pele.
“Nosso terno foi criado na Fazenda Roseiras. A gente montava no cargueiro de carros de boi ainda na madrugada. Viajávamos o dia todo para chegar na Ventania e poder participar da festa. Desde os meus 17 anos essa farda faz parte de mim”. Confidenciou-nos Joaquim Horácio, capitão do terno Branco, que atualmente tem 91 anos.
Se por um lado temos longevidade por outro temos novas energia. O terno Maravilha, por exemplo, surgiu no ano passado e seu capitão Luciano Vitor falou com a nossa reportagem sobre isso.
“Minha mãe conta que eu ainda no colo já entrava no embalo das festas de natal da Ventania. Então me considero congadeiro desde que nasci, mas é evidentemente que comecei em outro terno. E por que surgiu o nosso terno Maravilha? Eu o primeiro capitão do terno, o Elton, desejávamos que a família estivesse dentro da congada, embora todos saibam que a família participa das comemorações queríamos ir além, na verdade nosso foco era colocar o sexo feminino dentro das fardas. Mulheres tocando caixas, fazendo rimas e versos, nossas esposas e filhos lado a lado com os maridos em cada pedaço de chão dessa cidade. Sinto que conseguimos fazer isso e com certeza futuramente teremos mulheres e homens dividindo funções na Festa do Festa do Reinado”. Explicou Luciano Vitor segundo capitão do terno Maravilha.
No próximo ano a Irmandade Nossa Senhora do Rosário se prepara para comemorar mais um ano da festa prometendo novidades.
Você confere mais fotos do encerramento da festa no facebook/novogalera
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João Durval é natural de São João Batista do Glória , mas foi em Bom Jesus da Penha e com apoio do Sicoob que conseguiu mudar sua história de vida!
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