Política
Indicação de presidenta do Hemominas tem aval de comissão

A médica pediatra Júnia Guimarães Mourão Cioffi teve, nesta quarta-feira (13), parecer pela sua indicação ao cargo de presidenta da Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais (Hemominas) aprovado pela Comissão Especial criada para fazer a arguição pública da indicada. Agora, a indicação do governador Romeu Zema vai a votação no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em turno único.
Pediatra formada pela UFMG, Júnia Cioffi tem especialização em hematologia e hemoterapia, além de mestrado em administração pública pela Fundação João Pinheiro. Durante a sabatina, ela abordou a atuação da Hemominas, focando nos desafios enfrentados e nos projetos em desenvolvimento nessa fundação.
Postos de coleta externa
Ela destacou que atualmente, a Hemominas conta com 23 unidades de hemoterapia, além dos 11 novos Postos Avançados de Coleta Externa (Pace) de sangue, em convênio com prefeituras. Há ainda um ônibus que funciona como unidade móvel de coleta externa, que vai a municípios a partir de 50 mil habitantes. Ao todo, as 23 unidades realizam cerca de 4 milhões de exames por ano.
São cerca de 1.700 servidores, sendo alguns cedidos pelos governos federal e municipais e outros 473 terceirizados, responsáveis pela coleta de 93% do sangue doado no Estado. No caso dos testes do pezinho, o índice é de 100%. Anualmente, uma média de 310 mil candidatos a doação comparecem às unidades, que produzem aproximadamente 670 mil hemocomponentes, incluindo o plasma.
A gestora ainda falou sobre as seis unidades da Hemominas, com certificação internacional, que fornecem plasma e de outras duas que ficarão prontas em breve. E divulgou o Centro de Tecidos biológicos (Cetebio), voltado à formação de bancos de tecidos como ossos, pele, tendões, cartilagem, medula óssea e sangue raro.
Parlamentares fazem questionamentos
Alguns deputados fizeram perguntas à dirigente, com enfoque nas dificuldades enfrentadas pela Hemominas, especialmente quanto a orçamento e a obtenção de doadores de sangue, e ainda, sobre a necessidade de capilarizar mais o atendimento.
O relator da indicação, deputado Doutor Paulo, perguntou quais projetos a fundação tem para aumentar as doações. Júnia Cioffi respondeu que a criação dos Paces veio na perspectiva de aumentar as doações, deixando a Hemominas mais próxima do doador. Outra iniciativa importante, segundo ela, foi o incentivo por meio das redes sociais à doação.
No caso de medula, uma medida legal restringiu as doações às pessoas com até 35 anos, sendo que antes, o limite era 55 anos. “As doações devem ser voluntárias e altruístas”, disse ela, acrescentando que benefícios a doadores podem levar a doações sem critério, acarretando problemas no sangue coletado.
Afirmou ainda que há um grupo na fundação que trabalha ações para aumentar doadores, já que depois da pandemia de covid-19 houve redução nesse número. “A OMS postula que os doadores devem ser de 3% da população total e estamos com o índice baixo, de 1,6%”, informou.
O deputado Lucas Lasmar (Rede), que foi secretário de saúde de Oliveira (Centro-Oeste), disse que nas coletas externas feitas na sua cidade e em Curvelo (Central), apenas 45 pessoas doaram em cada unidade. Ele indagou se seria possível ampliar essa quantidade de doadores em cada coleta.
Júnia respondeu que a ampliação dessa quantidade depende principalmente do tamanho da equipe que atende. “Temos buscado alternativas, como conseguir um médico cedido pelo município para ajudar. Também se pode fazer a coleta de mais de um dia”, declarou.
Completou que há um problema no governo como um todo de falta de pessoal, devido às restrições impostas pela Lei de Responsablidade Fiscal. Por outro lado, anunciou que deverá haver concurso para a Hemominas no ano que vem. Ela informou também que um dos critérios para o município ter o Pace é ter mais de 50 mil habitantes e complexidade hospitalar que demande mais doadores.
Lucas Lasmar ainda considerou baixo o volume de recursos investidos na Hemominas nos últimos 5 anos, de R$ 5 milhões, deixando o comentário a cargo da presidenta. Ele registrou que, com a aplicação dos 12% do orçamento na saúde, a fundação está em época de “vacas gordas”. “Se atualmente estamos tendo recursos, vamos fazer o que não podíamos fazer antes, porque não sabemos como será no futuro”, declarou.
Faltam unidades no Norte de Minas
O presidente da comissão, deputado Arlen Santiago (Avante), foi irônico ao dizer que o critério para criação de Paces no Estado é o município estar abaixo do paralelo 18, a partir do qual se situa a região Norte e Vale do Jequitinhonha. “Não tem nenhum Pace nessas duas regiões; quero lhe sugerir alguns municípios para instalação, como Pirapora, Salinas, Janaúba, Itacarambi e Brasília de Minas”, reivindicou. Júnia Cioffi reconheceu a falha e se comprometeu a propor um estudo na Hemominas com vistas a instalar Paces nas duas regiões.
Também compareceram à reunião a deputada Ana Paula Siqueira (Rede) e os deputados Doutor Jean Freire (PT) e Dr. Maurício (Novo), que elogiaram a condução da fundação por Júnia Cioffi e lhe desejaram boa sorte. “Estive na Hemominas no início do ano e vi como ele é importante para Minas Gerais e para o Brasil; e Júnia conquistou minha admiração já nessa época”, disse a deputada.
Doutor Jean Freire parabenizou a dirigente por colocar a Hemominas cada vez mais a serviço das pessoas. Também Dr. Maurício agradeceu à gestora pela sua contribuição à área de saúde. Ao final, o deputado Doutor Paulo leu seu parecer, em que valoriza o conhecimento e a competência da servidora, como atestam sua atuação à frente da Hemominas há 11 anos e seu currículo.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG


ESPORTES
De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.
No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.
“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.
Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.
Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.
Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.
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