O Salmo 121 é classificado como de romagem. Estes são como um hinário dentro do livro dos Salmos, visto que registram os cânticos dos israelitas enquanto peregrinavam para adorar ao Senhor em Sião.

Durante suas andanças, nossos irmãos estavam sujeitos aos perigos da natureza e dos inimigos. Temores, medo e angústias invadiam os seus corações. Mas a vontade de adorar ao Senhor em Sião era maior e as tribulações não os podiam parar.

Sendo assim, enquanto caminhavam nas estradas em direção a Sião, elevavam, metaforicamente, seus olhos para os montes que os rodeavam e se questionavam de onde viria o seu socorro diante das aflições e angústias. Eles mesmos tinham a resposta. Responderam baseado no que criam! O Senhor a quem eles estavam indo adorar era o Criador de todas as coisas, portanto, o socorro sempre vem do Senhor (v.1).

Assim como foi no passado, ainda é no presente. Enquanto peregrinamos rumo à cidade eterna, olhamos para os montes que nos cercam ou, quem sabe, para as mais elevadas construções, e sabemos que o nosso Deus continua sendo grande, nosso fiel guarda, protetor e que o nosso socorro sempre vem d’Ele.

Enquanto caminhamos, Ele não nos permitirá vacilar, pois Ele é guarda (v.3-4); Ele nos protegerá de todo o mal do dia e da noite, não há o que temermos, pois Ele é protetor (v.5-6); Ele continuará cuidando das nossas vidas, pois Ele é o Senhor dono da vida e da morte (v.7-8).

O nosso dever? É descansar! A nossa vontade? É adorar! A nossa ambição? É peregrinar! O nosso anseio? A cidade eterna!

Pr. Rômulo Leitão