Polícia
POLICIAL MILITAR USA GENEALOGIA COMO FERRAMENTA DE POLÍCIA COMUNITÁRIA
ALPINÓPOLIS, o policial Cabo Juliano Pereira de Souza, escritor, historiador e genealogista o qual está lotado no 3º Pelotão da 110ª Companhia, que pertence a área do 12º BPM, da cidade de Passos vem adotando um método que vem auxiliando a interação da PMMG com a comunidade local ou até mesmo facilitando o atendimento de ocorrências , mais especificadamente a genealogia.
Para quem não sabe genealogia é o mapa das ligações biológicas entre diferentes indivíduos e gerações. Como ciência, é uma auxiliar da história, estudando a origem, evolução e dispersão das famílias e respectivos sobrenomes ou apelidos e tem como objetivo a identificação da ligação biológica entre diferentes indivíduos e da reconstituição da sequência ordenada de gerações dentro de um grupo familiar, buscando determinar as origens, a rede de parentescos e a evolução cronológica da família.
Cabo Juliano, casado, pai de dois filhos é natural da cidade de Alpinópolis, ingressou na PMMG em 2 de janeiro de 2006 na cidade de Bom Despacho/MG, logo após o curso retornou a cidade Natal para exercer sua profissão sendo promovido a Cabo em 2015, atualmente exerce juntamente com o Comandante do Pelotão a função de comunicação organizacional.
As informações colhidas com a população são de enorme importância sobre a história e a genealogia do município de Alpinópolis e cidades da região e com isso vem criando um acervo histórico de documentos, fotografias para conservar a história do município e está sempre em diálogo e cobrando das autoridades locais, a fim de garantir e preservar a cultura e história do município.
Inscreveu-se em 2018 para integrar como membro no CBG (Colégio Brasileiro de Genealogia), sendo aceito pelo conselho da instituição. No ramo da Genealogia está pesquisando sobre a descendência de Ana Teodora de Figueiredo, “Dona Indá” e seu marido o Alferes José Justiniano dos Reis, que foram doadores do patrimônio do padroeiro São Sebastião da cidade de Alpinópolis, antiga “Fazenda Ventania”. Pesquisa que atualmente e está com aproximadamente 1800 páginas e abrange vários sobrenomes de famílias da cidade e região.
Cabo Juliano, vem atrelando a o estudo da genealogia as ações de Policia Comunitária atrelando seu conhecimento de várias famílias e de suas gerações como meio de aproximação da comunidade aumentando a confiança da população com a polícia.
Segundo o Cabo os laços familiares e conhecimento deles faz com facilite a aproximação entre as pessoa, bem como abre portas para o diálogo e aumenta a confiança do cidadão naquele profissional de segurança pública. Em uma cidade pequena normalmente as famílias são originárias de alguns poucos troncos genealógicos que se tornaram tradicionais e assim fica mais fácil identificar as origens do povo.
“Muitas vezes quando fazemos os contatos comunitários, tanto nos comércios, como em cadastro na zona rural ou até mesmo durante o atendimento de uma ocorrência, quando se toca no assunto “Família” a conversa muda e as atenções se voltam para aquele tema, aumentando a credibilidade e a confiança no diálogo com o policial. Noutras vezes após uma situação de estresse de vítimas ou realizações de prisões, o assunto não dificilmente acalma as partes e facilita o serviço policial amenizando o sofrimento das vitimas ou autores”. Explicou o CB Juliano Souza.
Um detalhe importante é que o policial acaba podendo identificar e conhecer grande parta da comunidade e consegue ser mais participativo nas questões sociais e até quando necessário facilitar o atendimento de ocorrências e identificação de autores e vítimas.
Outro ponto a destacar é aproximação com a comunidade e com as pessoas, as pesquisas e indagações sobre os antepassados dos familiares o que atrai a atenção e estreita à relação com a comunidade, o que consequentemente aumenta a credibilidade do policial e instituição militar aumentando o fluxo de denúncias anônimas em relação aos crimes de tráfico de drogas, armas de fogo, localização de pessoas o que acarreta na melhoria dos resultados e a diminuição dos índices criminais.
Em Alpinópolis, devido ao grande esforço realizada pelos policiais militares os índices criminais desde o ano de 2015, vem diminuindo conseguindo uma excelência invejável sendo exemplo as outras frações do batalhão.
Minas Gerais
Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!
Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.
O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.
Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.
As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta vulnerabilidade dos trabalhadores.
A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.
O caso segue em investigação.