Religião
Em Alpinópolis Folia de Reis de Milton Alves mantém a tradição
Conta nos a história que quando Baltazar, Gaspar e Melchior (ou Belchior) avistaram a estrela de Belém eles a seguiram para o encontro com o menino Jesus. Ofereceram como agrados Mirra, incenso e ouro. Eles chegaram ao menino no dia 6 de janeiro, por isso comemoramos nessa data o dia dos REIS MAGOS ou dia […]
Conta nos a história que quando Baltazar, Gaspar e Melchior (ou Belchior) avistaram a estrela de Belém eles a seguiram para o encontro com o menino Jesus. Ofereceram como agrados Mirra, incenso e ouro. Eles chegaram ao menino no dia 6 de janeiro, por isso comemoramos nessa data o dia dos REIS MAGOS ou dia da Folia de Reis, que apresenta particularidades em cada região do Brasil. Em resumo é uma engrenagem espetacular, se um desafina, todos erram.
“Desde criança gostei de Companhias de Reis, mas nunca havia participado, há seis anos recebi o convite e aceitei e hoje sou com orgulho a 4 ª voz, que tem a responsabilidade de ser um divisor na hora do canto, eu recebo a voz que vem da frente e repasso para os cantores que estão atrás ”. Contou Luís Donizete Augusto (Bola).
Tradicionalmente acontecem todos os anos (principalmente no interior) os chamados Reisados que reúnem fiéis que adotaram ao longo do tempo formas e expressões na música, na dança e nas orações. O embaixador é responsável geral pela companhia, que ainda tem violeiro, sanfoneiro, contrateiro, respondedor, além de pandeiros e triângulos, outra particularidade são os chamados “PALHAÇOS” que usam fardas e máscaras e divertem as casas que recebem a bandeira, os demais usam calças e camisas iguais, similar a um uniforme. Cada companhia tem 7 vozes que começa geralmente na frente, com o embaixador.
Aos 71 anos José Aureliano da Silva é embaixador da Companhia que recebe o nome de Milton Alves e nos contou um pouco dessa folia.
“Essa Companhia de Reis é muito antiga, não tem como aprofundar, mas creio que são mais de 90 anos. Meu pai contava que ela começou na comunidade da Mata (próximo as Três Barras), com Sr. Ramiro. Já de idade ele a passou para o meu pai que foi responsável por 40 anos à frente dessa turma, muitos já morreram e outros chegaram, por isso é importante o incentivo às crianças para que o folclore não morra. Entrei ainda menino na Folia de Reis e há 25 anos recebi a responsabilidade de fazer a história continuar, hoje passei para o Milton Alves, que vai comandar daqui para frente, mas continuei como embaixador. É uma grande paixão”. Finalizou.
Também é o embaixador da Folia que comanda durante os seis dias de caminhada os versos e cantos, que relembram a trajetória dos Reis Magos até a chegada ao presépio. Para ser um embaixador é preciso talento de repentista e ser um exímio cantor. Os outros componentes também tem suas relevância, cada um desenvolve sua atividade com devoção, gratidão e compromisso.
“Há sete anos a Folia de Reis representa para mim um compromisso de dar continuidade ao folclore, sou a 7ª voz, a mais alta da companhia, é aquela voz que todo mundo pensa que é um grito, mas na verdade é bem complicado de fazer com perfeição”. Falou Fabrício Alves de Oliveira.
“Há mais de 20 anos participo da Folia de Reis, tenho muito fé e sinto que recebi um milagre de ser bem sucedido nas 2 faculdades que fiz. Sempre me colocava em oração pelos Santos Reis para que eu tivesse fé e sabedoria. Dentro da companhia já fui palhaço e recolhedor de oferendas e hoje carrego com muita gratidão essa bandeira”. Testemunhou Geraldo Gésio Borges.
Pelas casas que passam o morador deve oferecer comida e presentes como uma forma de presentear o próprio menino Jesus. Durante a reportagem fomos recebidos na casa do Sr. Baltazar e dona Marta que falaram dessa fé.
“Todos podem ajudar, cada um de uma forma. Seja com um cafezinho ou um almoço, ou apenas cedendo a sala de casa para receber o menino Jesus e Reis Magos. O que vale é o que temos no coração”. Disse dona Marta.
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